terça-feira, 12 de julho de 2011

Marlon de Souza Lopes

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Ex-office-boy inferniza os adversários.

Marlon trocou as filas dos bancos pelos campos profissionais, já defendeu o Paraná e agora estufa as redes pelo Santa Quitéria

Maurício Kern, especial para a Gazeta do Povo

Marlon de Souza Lopes, ex-office-boy, que no passado trocou as filas de bancos, malotes e pernadas nas ruas, pelas chuteiras no mundo da bola. No sábado, fez o gol da vitória no Es­­tádio Maurício Fruet, local que o projetou ao time profissional do Paraná Clube em 1999. O atacante reviveu sua carreira no duelo do Santa Quitéria contra o Pilarzinho e desequilibrou a partida na vitória suada do Quitéria por 1 a 0.

Não é conto de fadas. Marlon, atacante, hoje com 34 anos, enfrentava diariamente as filas de bancos an­­dando alguns quilômetros pelos bairros de Curitiba na década de 90. Largou a profissão de boy em 1992, após participar de uma peneirada no juvenil do Vila Fanny. Os dotes do atleta com a bola foram descobertos já na primeira partida do amador, e, por coincidência, no Estádio do Santa Quité­ria.

O Vila Fanny havia vencido o time da casa por 8 a 0, e o atacante fez 6 gols na ocasião. Depois, teve passagem pelo juvenil e juniores do Atlé­­tico, durante um ano e meio. Após a temporada no Furacão, ficou parado e foi jogar no Combate Bar­­reri­­nha. Recebeu um convite e foi se aventurar na Bélgica, disputando a Terceira Divisão pelo Tournai.

Não se adaptou por lá, retornando ao Barreirinha e sendo campeão pelo Combate na disputa da Taça Paraná de 1999. O jogador fez os cinco gols do título, na vitória por 5 a 2 contra o Danúbio. Nesse duelo, o artilheiro foi o centro das atenções, recebendo uma proposta do conselheiro Barba para atuar no profissional do Paraná.

Além do Tricolor da Vila Ca­­pane­­ma, Marlon ingressou em diversas equipes dentro e fora do país. Entre elas, Joinville, Figueirense, Juventu­­de, Kawasaky Frontale (Japão), Por­­tu­guesa e América (México). Com um currículo extenso, foi campeão catarinense pelo Joinville, em 2001, e pelo Figueirense, em 2004. Fez seu pé de meia e hoje está cursando a faculdade de Educação Física.

Retornou às suas origens em 2008, defendendo o Trieste pelos gramados suburbanos. Está desde o ano passado no Santa Quitéria e continua com o mesmo faro de gol das antigas: é o vice-artilheiro da competição, com 8 gols.

No sábado, a missão do “ex-oficce-boy” foi cumprida logo aos 2 minutos do primeiro tempo. O goleiro Jonas cobrou o tiro de meta, Cris­­tiano deu um toque sutil por cima, e Marlon pegou a sobra do travessão, estufando a rede do Pilarzinho: 1 a 0.

Após o intervalo, o time visitante desperdiçou várias oportunidades e parou no arqueiro Jonas, que garantiu os três pontos. “Aproveitamos a chance”, resumiu Marlon. Frase que pode ser entendida de muitas ma­­neiras.



Fonte: Gazeta do Povo

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